Cores da Sicília
desde
2880€
por pessoa
1ª dia - 22 Abril (Sábado) – LISBOA / MUNIQUE / PALERMO
Comparência no aeroporto de Lisboa 2h antes da partida, para formalidades de embarque no voo Lufthansa com destino a Palermo, via Munique. Chegada, formalidades de desembarque, assistência pelo nosso agente local. Situada nas margens de uma enorme baía aos pés do Monte Peregrino, a sua mistura de influências gregas, romanas, cartaginesas, árabes e normandas é uma das estranhas e inesperadas surpresas que a cidade de Palermo tem para nos oferecer. Atingiu o seu máximo esplendor primeiramente durante o domínio árabe, rivalizando em beleza e sumptuosidade com Córdova e o Cairo, e, mais tarde, durante o domínio normando, tornando-se a capital do reino deste povo escandinavo. Nesta primeira tarde, faremos uma visita panorâmica da belíssima capital da Sicília para uma primeira abordagem à sua monumentalidade e ambiente cosmopolita. Passearemos, entre outras, na famosa Via Maqueda; na Praça Vilhena, mais conhecida por Quattro Canti; e na Praça Pretória, dominada pela Fonte da Vergonha (com referência à nudez das personagens representadas nas estátuas que a compõem). Tempo ainda para visitar a Igreja da Martorana (de rito ortodoxo) e a Casa Professa dos Jesuitas. Em hora a determinar localmente, transporte ao Hotel Garibaldi 4**** ou similar. Jantar e alojamento.
2º dia - 23 Abril (DOMINGO) – PALERMO / SOLUNTO / CEFALU / PALERMO
Após o pequeno-almoço, continuação das visitas de Palermo. Uma posição de destaque merece o Palácio dos Normandos ou Palácio Real, de origem árabe, no interior do qual se encontram belíssimos frescos e mosaicos. De extrema beleza e importância histórica é também a Capela Palatina, edificada em 1130 pelo rei normando Rogério II. No seu interior, encontram-se elementos arquitectónicos de origem bizantina e influência árabe que fazem deste monumento uma verdadeira jóia da arquitectura meridional. Prosseguiremos com uma visita à Catedral de S. Maria, do século XII, construída em vários estilos ao longo dos séculos. No seu interior, salienta-se a coroa de Constança de Aragão, obra-prima da joalharia medieval. Visitaremos ainda a Igreja de S. João dos Eremitas e a Igreja de S. Cataldo, cujos estilos arquitectónicos denotam influencias da arquitectura árabe, entre outros monumentos do centro histórico, onde abundam também palácios em estilo liberty e teatros neoclássicos, como o Teatro Massimo. Almoço em restaurante local e saída com destino a Solunto, onde visitaremos as ruínas de um dos primeiros centros fenícios da Sicília, com uma espectacular vista sobre o Mar Tirreno. Depois de um período de grande prosperidade, durante as colonizações fenícia e cartaginesa, Solunto foi completamente abandonada no século II a.C. pelos Romanos e, mais tarde, destruída pelos Sarracenos. Prosseguimento em direcção a Cefalù, uma das localidades mais pitorescas de toda a Sicília. De aspecto tipicamente medieval, ergue-se sobre o mar em torno da Catedral normanda edificada por Rogério II, em 1131. Quase todas as suas ruas desembocam num pequeno porto de pesca tradicional. Tempo livre para descobrir os encantos deste gracioso lugar. Em horário a determinar, regresso ao hotel em Palermo, percorrendo a costa setentrional da ilha. Jantar e alojamento.
3º dia – 24 Abril (segunda-feira) - PALERMO / MONREALE / ALCAMO / SEGESTA / ERICE / TRAPANI
Pequeno-almoço no hotel e saída para Monreale, a “cidade dos reis”, situada nos arredores de Palermo, sobre o monte conhecido como “Concha de Ouro”. Trata-se de uma das cidades preferidas pelos reis normandos durante o seu domínio na Sicília e famosa pela sua Catedral, que contém o maior conjunto de mosaicos bizantinos em ouro do mundo. Construída por Guilherme II, em 1172, foi ampliada mais tarde com um mosteiro beneditino. De salientar, no seu interior, não só o ciclo de mosaicos que representam cenas do Antigo e Novo Testamentos, mas também o extraordinário claustro, obra-prima do românico normando com evidentes influências da arquitectura islâmica. A viagem continuará com um almoço típico em Alcamo, pequena vila do interior da província de Palermo onde, durante o domínio árabe foi construído o Manzil Alqamah, parte do sistema defensivo da zona. A vila, fundada no século XIII, conserva ainda hoje um aspecto essencialmente medieval e presenteia os seus visitantes com a beleza das suas singulares igrejas.
Após o almoço, continuação para Segesta, onde se encontram os restos de um dos templos mais bem conservados na região da antiga Magna Grécia, construído na segunda metade do século V a.C. em estilo dórico. Fundada pelos Élimos, povo autóctone da Sicília ocidental, e em perpétuo conflito com Selinunte, de fundação grega, Segesta foi tomada pelos Siracusanos no século IV a.C. e posteriormente pelos Romanos, ja no século III a.C., tendo sido mais tarde destruída pelos Vândalos. Em óptimo estado de conservação encontra-se também um teatro grego datado do século IV a.C. Após uma breve visita do local, continuação para Érice, pequena localidade muito pitoresca situada a 750 metros acima do nível do mar, no topo do monte homónimo, e de onde se podem obter espectaculares vistas panorâmicas sobre as cidades de Trapani e Marsala, sobre as Ilhas Égades e, em dias de excelente visibilidade, da costa tunisina. Centro religioso do povo Élimo, foi desde sempre disputada entre Gregos e Cartagineses pela sua posição estratégica. Entre as suas estreitas e tortuosas ruas feitas de pedra, poderemos descobrir vestígios de um castelo fenício, mas também da passagem de Romanos, Sarracenos e Normandos. Circundada por muralhas, apresenta também uma antiquíssima Igreja Matriz e dois castelos: o Castelo de Vénus, construção normanda do século XII, e o Castelo do Balio também conhecido por Pepoli. Transporte ao Hotel Punta Tipa 4**** ou similar. Jantar e alojamento.
4º dia – 25 Abril (terça-feira) - TRAPANI / MOZIA / MARSALA / SELINUNTE / MENFI
Pequeno-almoço no hotel. Saida para Marsala para embarque com destino à ilha de S. Pantaleão, onde se encontram as ruínas da antiga cidade de Mozia, colonizada no século VIII a.C. pelos Fenícios, enquanto escala comercial nas rotas para a Península Ibérica e o Mediterrâneo ocidental. Usada como ponto estratégico pelos Cartagineses para a conquista da Sicília, então ocupada por colonos gregos, acabou por ser destruída pela guerra em 397 a.C. A sua importância histórica e arqueológica reside no facto de ser a colónia fenícia mais antiga da Europa ocidental. Visita às ruínas e ao Museu Whitaker. No final das visitas, regresso à terra firme e breve passeio pela cidade de Marsala, famosa em todo o mundo pelo seu vinho licoroso com o mesmo nome. Situada no ponto mais ocidental da Sicília, foi palco do desembarque do exército que, em 1860, sob o comando de Giuseppe Garibaldi, deu início à unificação da parte meridional do Reino de Itália. Almoço em restaurante local. De tarde, prosseguimento para Selinunte, antiga cidade grega situada na costa meridional da Sicília, onde visitaremos o maior parque arqueológico da Europa. As ruínas desta antiga cidade da Magna Grécia, construída à beira-mar, são das mais sugestivas de todo o Mediterrâneo e constituem o exemplo máximo da fusão entre as culturas grega e cartaginesa. Fundada no século VII a.C. pelos colonos de Mégara Hibleia, cidade da Sicília oriental onde os Gregos se haviam já estabelecido, cedo se tornou uma grande rival de Segesta, Mozia e Cartago em termos comerciais e artísticos. As escavações arqueológicas até hoje efectuadas tiveram como resultado a descoberta de uma importante acrópole, de oito templos com colossais colunas dóricas e de um sistema de fortificações, que teremos a oportunidade de observar atentamente. No final das visitas, transporte ao Hotel Dune Resort 4**** ou similar. Jantar e alojamento.
5º dia – 26 Abril (quarta-feira) – MENFI / HERACLEIA MINOA / AGRIGENTO
Pequeno-almoço e saída em direcção a Heracleia Minoa. Fundada no período micénico, foi colonizada, já no século VI a.C, pelos Espartanos, que, comandados por Heurilião, lhe atribuíram o seu nome actual. Depois de ter estado no centro das disputas entre Agrigentinos e Cartagineses, tornou-se colónia romana. Entre o património arqueológico de maior relevância destacam-se o teatro, onde ainda hoje são realizadas encenações, as antigas fortificações e as necrópoles adjacentes. Prosseguimento para Agrigento e almoço. De tarde, visita do famoso complexo arqueológico denominado Vale dos Templos, pertencente à cidade grega de Akragas. Fundada em 581 a.C. por colonos da cidade de Gela, situada a cerca de 100 km de distância, foi mais tarde ocupada temporariamente pelos Cartagineses e finalmente conquistada pelos Romanos, em 210 a.C., que a baptizaram como Agrigentum. Invadida pelos povos bárbaros, que deslocaram o centro da cidade do vale para o cimo da colina que o domina, Agrigento foi ainda dominada pelos Bizantinos, pelos Árabes e finalmente pelos Normandos, que a conquistaram no século XI. A visita do Vale dos Templos incluirá a observação dos templos de Júpiter Olímpico, de Hércules, de Juno Lacínia, de Castor e Pólux e da Concórdia, e também do Santuário das Divindades Ctónias. No final, teremos ainda a oportunidade de visitar o Museu Arqueológico, o mais importante da Sicília e onde se encontra conservada a maioria das preciosidades arqueológicas desta região, sobretudo as produzidas ao longo do período helenístico. Ao final do dia, chegada ao Hotel Discouri 4**** ou similar. Jantar e alojamento.
6º dia – 27 Abril (quinta-feira) - AGRIGENTO / AIDONE (MORGANTINA) / PIAZZA ARMERINA / CALTAGIRONE / RAGUSA
Pequeno-almoço e partida para Aidone, pequena aldeia do centro da Sicília perto da qual iremos visitar a área arqueológica de Morgantina. Esta cidade foi fundada pelos Morgetos, população proveniente do Lácio que aqui se estabeleceu por volta de 1000 a.C, e foi mais tarde dominada pelos colonos gregos. Atingiu o seu apogeu durante os períodos helenístico e romano, tornando-se um ponto estratégico do controlo do fluxo comercial entre o Norte e o Sul da ilha. Entre as estruturas mais bem conservadas encontram- se o teatro, as estradas e a ágora, imersos numa paisagem verde no topo de uma colina. Prosseguiremos então para Piazza Armerina, pequena cidade de aspecto medieval, nas imediações da qual se situa um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo – a Villa Romana del Casale. Trata-se de uma gigantesca casa senhorial, pertencente a uma propriedade agrícola dos séculos III e IV, descoberta somente no final do século XIX. Os excepcionais mosaicos que decoravam todos os ambientes desta luxuosa residência encontram-se em extraordinário estado de conservação por terem sido cobertos por um forte estrato de limos após um prolongado período de cheias. Após a visita detalhada dos vários espaços que compunham este importante complexo habitacional, almoço e saída com destino a Caltagirone, cidade famosa pela excelência da sua cerâmica. Erguida sobre as colinas que circundam a Cal'at Ghiran (o “castelo dos vasos”) dos Árabes, no seio dos Montes Hereus e Hibleus, a cidade orgulha-se das suas peças de cerâmica pré- históricas e medievais. Passearemos pelas suas típicas ruelas e pitorescas praças, descobrindo curiosas lojas de artesanato local, bem como os principais monumentos: o Palácio do Município, a Catedral de S. Julião, a Igreja de S. Francisco de Assis, a Igreja de S. Ágata, a velha Prisão Borbónica, o Jardim da Vila e os 142 degraus da imponente escadaria revestida de belíssimos mosaicos, que estabelecem a ligação entre os centros do poder religioso e civil da cidade: no alto da colina, a Igreja de S. Maria do Monte e, no sopé, o Palácio Senatório. No final das visitas, continuação para Ragusa. Chegada ao Hotel Mediterrâneo Palace 4**** ou similar. Jantar e alojamento.
7º dia – 28 Abril (sexta-feira) - RAGUSA / MODICA / NOTO
Após o pequeno-almoço, visita do centro histórico de Ragusa, antiquíssima cidade fundada pelos Sículos que abandonaram as costas da ilha e se refugiaram no interior aquando da chegada dos Gregos. Dividida em duas partes distintas, a cidade nova, criada num planalto em puro estilo barroco após o violento terramoto de 1693, e a silenciosa Ragusa-Hibla, ligada à cidade moderna pela saliência de uma rocha. Passeando pelas ruas de ambas as zonas, descobriremos algumas das jóias do barroco siciliano, entre as quais se destacam a Catedral de S. João Baptista, do século XVIII, a Igreja de S. Maria das Escadas, a Catedral de S. Jorge, a Igreja de S. José e o Jardim Hibleu. A nossa viagem pela singularidade e espectacularidade da arquitectura barroca siciliana irá continuar em Modica, outra importante cidade da Sicília meridional, também ela povoada desde o tempo dos Sículos. Fortemente rebelde para com os dominadores romanos, a cidade, construída sobre penhascos, adquiriu um enorme prestígio durante os períodos medieval e renascentista. Por vontade de Pedro I de Aragão, foi elevada à qualidade de capital do condado que corresponde quase inteiramente à actual província de Ragusa e, posteriormente, foi dominada pelas famílias aristocráticas dos Chiaramonte e dos Henriquez-Cabrera. Percorreremos as inúmeras escadinhas que ligam a cidade alta à cidade baixa, na confluência de dois rios, e poderemos assim observar a sua planimetria tipicamente medieval e de influência árabe. Os Árabes chamaram-lhe Mohac. Entre os seus principais edifícios religiosos, todos eles em estilo barroco, encontram-se a Catedral de S. Jorge, protótipo do barroco siciliano; e as igrejas de S. Pedro e S. Maria de Belém. Ao longo da principal rua da cidade, o Corso Humberto I, estão dispostos os principais edifícios civis, entre os quais o Tribunal (antigo Mosteiro das Beneditinas); o Teatro Garibaldi, do século XIX, o Palácio Tedeschi, do século XVIII; e o Palácio Manenti. Almoço em restaurante local e prosseguimento para Noto. Ao longo do percurso, teremos a oportunidade para contemplar as belas paisagens desta região da ilha, fortemente marcada pela ocupação por parte de Árabes e Espanhóis. Chegada a Noto e visita desta cidade onde imperam elegantes igrejas, conventos e palácios em estilo barroco siciliano, construídos principalmente no século XVII. Devastada em 1693 por um violento terramoto, foi totalmente reconstruída por uma dinâmica equipa de arquitectos, contudo o seu centro histórico encontra-se ainda hoje em estado de degradação. Ainda assim, é, sem dúvida, a cidade siciliana onde este estilo arquitectónico atingiu o seu máximo esplendor. Entre as várias visitas, destacamos o Palácio Ducécio, sede do município, a Igreja de S. Domingos e a Catedral de S. Nicolau. Ao final do dia, transporte ao Hotel Villa Favorita 4**** ou similar. Jantar e alojamento.
8º dia – 29 Abril (Sábado) – NOTO / SIRACUSA / TAORMINA / CATANIA
Pequeno-almoço e partida para Siracusa, na Sicília Oriental. As visitas terão início com o Parque Arqueológico de Neapolis, que nos permitirá efectuar um excepcional percurso através do passado mais remoto de uma das mais antigas e importantes colónias da Magna Grécia. Entre as numerosas maravilhas arqueológicas que compõem o parque, salientamos o Teatro Grego, um dos testemunhos mais importantes da arquitectura teatral clássica a nível mundial. Edificado no século V a.C., nele foram pela primeira vez levadas a cena as tragédias de Ésquilo e é ainda hoje palco de renomados espectáculos. A destacar também a Orelha de Dionísio, enorme cavidade rochosa com uma invulgar acústica; o Túmulo de Arquimedes, filósofo nascido em Siracusa e um dos mais importantes cientistas da Antiguidade; o Altar de Hierão II, ilustre soberano da cidade; e o Anfiteatro Romano, escavado directamente na rocha nos primeiros anos da época imperial. Prosseguimento para o centro histórico desta cidade que há 27 séculos se constitui como importante centro económico e cultural da Sicília. Fundada em 734 a.C. por colonos gregos provenientes de Corinto, tem como centro a pequena ilha de Ortígia, ligada à terra firme por duas pontes. Na ilha encontram-se vestígios de todas as épocas históricas, entre os quais o Templo de Apolo, do século VI a.C.; a Fonte Aretusa, único local da Europa onde cresce a planta do papiro; a Catedral da Natividade, construída sobre o antigo templo grego de Atena; e o Castelo Maniace, construído pelo imperador Frederico II no século XII. Ortígia foi, desde sempre, o local de refúgio por excelência dos Siracusanos e foi a partir das suas muralhas que a cidade derrotou os invasores Cartagineses, Etruscos, Atenienses, Francos, Vândalos e Godos. Após o almoço, saída em direcção a Taormina, percorrendo a costa jónica. Construída sobre um elevado promontório a pique sobre o mar e aos pés do Monte Tauro, Taormina é a localidade turística mais famosa de toda a Sicília, tendo sido meta de férias das mais importantes figuras políticas de todos os tempos. De origem sícula, foi governada tanto por Gregos como por Romanos, mas a sua planta urbanística é de tipo medieval, pelo que teremos a oportunidade de nos perder nas suas ruas estreitas e comprar as recordações mais típicas da ilha. Tempo ainda para uma visita ao famoso Teatro Greco-Romano, o segundo maior da Sicília depois do de Siracusa. Construído pelos Gregos no século III a.C. e quase completamente reconstruído no século II d.C. pelos ocupantes Romanos, é o local ideal para terminar as visitas desta elegante localidade, pois é a partir dele que se obtêm as melhores vistas panorâmicas tanto sobre o Etna como sobre o Mar Jónico. Ao final da tarde, continuação para Catânia. Chegada ao Hotel Villa del Bosco 4**** ou similar, jantar e alojamento.
9º dia – 30 Abril (Domingo) - CATANIA / MUNIQUE / LISBOA
Pequeno-almoço no hotel e formalidades de check out. A manhã será dedicada à visita da capital da Sicília oriental e segunda maior cidade da ilha. Encravada entre o Mar Jónico e as encostas do Etna, que com os seus 3.350 metros de altitude é o maior vulcão da Europa e um dos mais activos do mundo, a cidade manteve desde sempre com o seu vulcão uma estreita relação, começando pelo material com a qual foi fundamentalmente construída, a pedra lávica. Sagundo Tucídides, foi fundada por colonos gregos de Calcídia Eubeia, os quais lhe deram o nome de Catinon. Posteriormente, foi destruída diversas vezes, tanto pelas erupções do Etna como por terramotos, sobretudo o de 1693. Após a reconstrução operada no século XVIII, a cidade apresenta um aspecto elegante e harmonioso, que lhe é conferido não só pelas ruas amplas e regulares, das quais se destacam a Via Etnea, mas também pelos seus principais monumentos: a Cateral de S. Ágata, a Porta Uzeda, o Castelo Ursino, a Fonte do Elefante, o Teatro Romano, o Palácio Biscari, o Palácio do Município e o Teatro Bellini. Os vários povos que a ocuparam (Sículos, Gregos, Romanos, Ostrogodos, Bizantinos, Árabes, Normandos, Suevos, Aragoneses) fizeram com que actualmente seja uma das cidades mais dinâmicas e ricas de cultura do Sul de Itália. Almoço em restaurante local. Em hora a determinar, transporte ao Aeroporto de Catania Fontanarossa e partida em voo Lufthasa, via Munique. Chegada a Lisboa.
FIM DA VIAGEM
NOTA: Horários de voos sujeitos a alteração por parte da companhia aérea.
Ver especialista
Vasco Sintra
Guia cultural oficial em Itália
Vasco André Oliveira Sintra
Nascido na Figueira da Foz em 1983, desde sempre nutre uma grande paixao por História, Arqueologia, Arte, Geografia e Línguas, pelo que, desde tenra idade, começa a aprofundar os seus conhecimentos acerca de culturas antigas, História de Portugal e de outros países, bem como de línguas e literatura estrangeiras.
Em 2001, inicia a Licenciatura em Jornalismo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e, em 2003, muda-se para Roma, a fim de cumprir o programa Erasmus, que acaba por durar dois anos lectivos. Terminada a licenciatura, entra como estagiário na Agência Lusa, em Lisboa, e regressa a Itália, como seu correspondente.
O seu espírito inquieto e curioso levam-no também a dar início a uma carreira no mundo do turismo, trabalhando em diversos sectores até alcançar a posição de proprietário e director de um operador turístico na capital italiana. Sedento de novas experiências e dando asas ao seu carácter empreendedor, decide continuar a aprofundar os seus estudos no âmbito arqueológico, histórico e artístico, tendo obtido, em 2010, a licença de Guia Turístico Oficial de Roma.
Simultaneamente, acompanha grupos de turistas de língua portuguesa em toda a Itália. O seu amor pelo Belo coroa-se com uma longa experiência de trabalho no grandioso templo da arte mundial que são os Museus do Vaticano.
A paixão pela Geografia e o domínio de vários idiomas (português, italiano, inglês, espanhol, francês, alemão, holandês, russo e grego moderno) caminham paralelamente no seu mundo, sendo fontes inesgotáveis de emoções, descobertas e novos desafios. Da sua experiência de vida fazem parte, com efeito, viagens culturais a vários países, em diversos continentes.
No entanto, o seu infinito amor por Itália, seu país de adopção há quase duas décadas, criou em si o desejo de o desvendar, narrar e fazer amar a todos os que o seguem nas suas viagens de exploração de cunho histórico-cultural.
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