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Marrocos - A Presença Portuguesa - Novas Fronteiras Viagens
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Marrocos – A Presença Portuguesa

Com o Professor João Cosme
Viagens com especialistas / Marrocos – A Presença Portuguesa

Marrocos – A Presença Portuguesa

desde 2495€

por pessoa
25 Abr - 04 Mai 2025
10 dias
Mín. 15 Pessoas

Viagem a Marrocos

A presença portuguesa no Norte de África (conquista de Ceuta em 1415) marca o início da Expansão portuguesa. Neste caso, como em qualquer movimento expansionista, a presença portuguesa em Marrocos foi marcada por dinâmicas políticas conjunturais e pelas especificidades de cada um dos povos, motivando que este encontro fosse fortemente marcado por confrontos entre duas civilizações.

É com base nesta perspetiva que o programa de viagem a Marrocos visa não só conhecer a intervenção e legado português, mas também a civilização magrebina dos séculos XV e XVI onde esta presença de desenvolveu.

 

Ver itinerário

Marrocos – A Presença Portuguesa

desde 2495€

por pessoa

1º dia – 25 de Abril (6ª Feira) - LISBOA | CASABLANCA | RABAT

Comparência no aeroporto 3h antes da partida para embarque em voo TAP com destino a Casablanca. Chegada ao aeroporto de Casablanca, assistência e transfer até à cidade de Rabat.
Almoço em restaurante local.
Jantar e alojamento no Farah Hotel 5* (ou similar).

2º dia – 26 de Abril (Sábado) – RABAT | TÂNGER

Pequeno-almoço no hotel e saída para visitas à cidade de Rabat. A cidade está situada junto à foz do rio Bouregreg, onde convivem harmoniosamente a cidade moderna e o centro histórico.
Iniciaremos o dia com a visita à Torre Hassan, o minarete de uma mesquita inacabada. A construção deste tesouro arquitetónico começou em 1195, durante o reinado do líder almóada Yacoub El Mansour. A torre foi projetada para ser o minarete mais alto do mundo, juntamente com a mesquita adjacente. No entanto, com a morte de Yacoub El Mansour, os trabalhos de construção foram interrompidos e o local ficou inacabado.
Segue-se a visita ao mausoléu de Mohamed V, um edifício histórico mais recente. Alberga o túmulo do rei de Marrocos Mohamed V e dos seus dois filhos, o rei Hassan II e o príncipe Moulay Abdallah. O edifício é considerado uma obra-prima da arquitetura moderna da dinastia Alaouite.
Em seguida visitaremos o Kasbah des Oudayas, situado na foz do rio BouRegreg. Inicialmente, o Kasbah destinava-se à defesa militar da colónia. Mais tarde, o Kasbah deu o seu nome a toda a cidade à sua volta. A Kasbah des Oudayas é uma cidade de ruas estreitas e sinuosas e de casas aninhadas no interior da muralha de proteção, ao contrário da grande cidade de Rabat (classificada Património Mundial pela UNESCO desde 2012).
Almoço em restaurante local durante as visitas e saída em direção a Tânger.
Chegada a Tânger. Jantar e alojamento no Hotel Royal Tulip 5* (ou similar).

3º dia – 27 de Abril (Domingo) – TÂNGER | CEUTA

Pequeno-almoço no hotel e saída para um dia de visita a Tânger. No plano cultural, Tânger revela não só a dimensão cultural magrebina, mas também a de cidade internacional. Por aqui passou Jacques Custeau, famoso oceanógrafo, e viveu Paul Bowles (1947).
Começaremos o nosso dia pelo magnífico portão Bab Haha e passearemos pelas ruas residenciais e comerciais empedradas das muralhas de Kasbah. Visita ao impressionante Palácio do Sultão, um edifício histórico e museu, que foi residência dos sultões de Marrocos durante a sua estadia na cidade. O edifício foi construído durante o reinado do Sultão Moulay Ismail, no século XVII, sobre as ruínas do "Castelo Superior" inglês. Os antigos apartamentos do sultão são atualmente utilizados pelo Museu das Artes Marroquinas, onde estão expostas obras de arte de todo o país, incluindo armas de fogo decoradas com tapetes, sedas de Fez e manuscritos.
Segue-se a visita à Igreja de Santo André, um dos locais mais fascinantes de Tânger. Concluída em 1905 como um presente do Rei Hassan I de Marrocos, esta popular atração turística é uma fusão de diferentes arquiteturas e estilos, refletindo a população multicultural de Marrocos. A igreja é um ponto de referência para os cristãos em Tânger. Almoço em restaurante local.
De tarde, continuação para Ceuta.
À chegada, jantar e alojamento no Parador de Ceuta 4* (ou similar).

4º dia – 28 de Abril (2ª Feira) – CEUTA

Pequeno-almoço no hotel e saída para visita à cidade fortificada que marca o início da Expansão portuguesa em geral. O fosso de San Felipe, divide a fortificação em duas. Continuação para visita à Catedral de Ceuta. Foi aqui, na Mesquita desta cidade, entretanto transformada em Catedral que D. João I armou cavaleiros três dos seus filhos. Almoço em restaurante local durante as visitas.
Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

5º dia – 29 de Abril (3ª Feira) – CEUTA | ALCÁCER CEGUER | ASSILAH | LARACHE | SALÉ | CASABLANCA

Este dia é dedicado a visitar algumas localidades onde a presença portuguesa no “Al-Garb d’além-mar em África” apresenta aspetos emblemáticos. Foi com a ocupação de Alcácer Ceguer que D. Afonso V (o Africano) iniciou a sua intervenção bélica em Marrocos. Com a ocupação de Arzila, deu lugar a uma nova fase desta mesma presença.
Depois da visita a Alcácer Ceguer, segue-se Assilah (Arzila), uma das cidades antigas mais bem conservadas de Marrocos. Continuação por Larache e posteriormente visita a Salé, outrora fortemente marcada pelo corso, acontecendo inclusivamente no século XVII que formou a capital da República Independente do Bouregreg (1627-1641). Almoço em restaurante local durante as visitas.
Partida para Casablanca.
Jantar e alojamento no Hotel Kenzi Tower 5* (ou similar).

6º dia – 30 de Abril (4ª Feira) – CASABLANCA | AZZEMOUR | EL JADIDA

Pequeno-almoço no hotel.
Casablanca situa-se nas costas dos montes Anfa e, por isso, os Portugueses chamaram-lhe Anafé. No século VII era uma pequena povoação que, em 1468, foi arrasada pelos Portugueses. No século XVIII, o grande Sultão Sidi Moahmmed ben Abdallah denominou-a de Dar el-Beïda (Casa Branca) que, devido ao seu porto de mar começaria a ganhar importância económica. Seria no século XX, sob o Protetorado Francês que foram realizadas grandes obras não só no porto de mar mas também ao nível do urbanismo citadino. Hoje é considerada a capital económica de Marrocos
Visita à grande mesquita Hassan II.
Saída para Azzemour (Azamor), cidade situada na margem esquerda do rio Morbeia, a cerca de dez quilómetros da antiga Mazagão, na costa atlântica do norte de Marrocos. Visita de cidade.
Partida para El Jadida, a antiga Mazagão Portuguesa, também ela declarada Património da Humanidade pela UNESCO, cuja primeira implantação lusa se manifestou na construção de uma fortaleza. Visita à cidadela portuguesa. Jantar e alojamento no Hotel Mia Mazagan Hotel 4* ou similar.

7º dia – 1 de Maio (5ª Feira) – EL JADIDA | SAFI | AGUZ | ESSAOUIRA

Pequeno-almoço no hotel e continuação para Safi (Safim) para visita a Dar Soltan, também conhecida como "Casa do Sultão”. Trata-se de uma cidadela cujas origens remontam à época almóada (séculos XII-XIII). A sua localização estratégica tornou-a uma fortaleza protetora da cidade. Ao longo dos séculos, o monumento foi sujeito a várias remodelações. Entre 1508 e 1541, os portugueses acrescentaram uma imponente torre decorada com o brasão do rei português Manuel I, hoje chamada Borj Dar.
Partida em direção a Aguz para visitar o castelo. Almoço em restaurante local durante as visitas.
Continuação para Essaouira. Jantar e alojamento no Hotel Atlas Essaouira 5*(ou similar).

8º dia – 2 de Maio (6ª Feira) – ESSAOUIRA | MARRAQUEXE

Pequeno-almoço no hotel e saída para visita a Essaouira, a antiga Mogador Portuguesa. Classificada Património da Humanidade pela UNESCO, esta cidade piscatória é uma verdadeira terra perdida no tempo, que encanta pela sua autenticidade. Visita à cidade com destaque para as muralhas e baluartes, com peças de artilharia portuguesa, o antigo bairro judeu (Mellah) e o Castelo de Real de Mogador.  Almoço em restaurante local e saída para Marraquexe.
Jantar e alojamento no Hotel Kenzi Rose Garden 5* (ou similar).

9º dia – 3 de Maio (Sábado) – MARRAQUEXE

O dia inteiro será dedicado à visita de Marraquexe, a cidade ocre, a segunda mais antiga cidade imperial, conhecida como a Pérola do Sul. A cidade foi fundada pelos Almorávides no final do século XI. Visita aos jardins Majorel, aos Túmulos Saadianos do Palácio Bahia e à Mesquita Koutobia (exterior) um símbolo da cidade. Almoço em restaurante local. Pela tarde, visita aos souks (mercados) e bairros de artesanato e à famosa praça Djemaa El Fna. Jantar e alojamento no hotel.

10º dia – 4 de Maio (Domingo) – MARRAQUEXE | LISBOA

Pequeno-almoço no hotel. Manhã livre. Almoço em restaurante local.
Em horário a combinar localmente, transfer até ao aeroporto para formalidades de embarque em voo TAP com destino a Lisboa.

FIM DA VIAGEM.
Ver especialista

João Cosme

Historiador

João Cosme é docente da Faculdade de Letras de Lisboa onde, no curso de História, leciona no curso de licenciatura História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa e na Pós–Graduação (mestrado e doutoramento): Os Portugueses em Marrocos (séculos XV-XVIII).
Todo o seu percurso académico foi feito Universidade de Lisboa, onde se licenciou, concluiu o mestrado, e prestou provas de doutoramento e agregação.

No que se refere à História dos Portugueses em Marrocos é autor de vários artigos:

- Colaborou na Dicionário de História dos Descobrimentos (Círculo de Leitores, 1994) dirigido pelo Prof. Doutor Luís de Albuquerque, com o seguinte artigo: Vol. I: - pp. 41-42: ALCÁCER QUIBIR, Batalha de

-«Movimentos migratórios para Tânger», in Amar e Viver a História. Estudos de Homenagem a Joaquim Veríssimo Serrão, Lisboa, Edições Colibri, 1995, pp. 515-539.

-«Marrocos (1886-1894) visto através da correspondência da Legação portuguesa em Tânger» in Marrocos, España y Portugal (1880-1996). Hacia nuevos espacios de diálogo, Serie Coloquios y Seminarios, nº 82, Publicaciones de la Facultad de Letras y  Ciencias Humanas, Rabat, 1999, pp. 269-319, coordenador Mohammed Salhi.

- «Mazagão em 1677», in Arquipélago – História. Revista da Universidade dos Açores, 2ª Série, vol. VII, Ponta Delgada, 2003, pp. 79-98.

- «Tratado de paz entre Portugal e o reino de Fez –Arzila – 8 de Maio de 1538)», in Arquipélago. História, 2ª série, vol. XIV-XV (2010-2011).

- «Marrocos e o Mediterrâneo na 2ª metade do século XVIII», in Portugal e o Magrebe. Actas do 4º Colóquio de História Luso-Marroquina, CHAM/CITCEM, Lisboa/Braga, 2011, pp. 323-334.

-«A tomada de Ceuta em 1415: um acto de marketing polìtico», in A cinquista de Ceuta. Conselho Regio de Torres Vedras, Turres Veteras – XVII, Edições Colibri/Câmara Municipal de Torres Vedras, 2015, pp. 103-113.

Livros:

- A Guarnição de Safim em 1511, Editora Caleidoscópio/Centro de História da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2004, 221 páginas.

 

 

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Marrocos – A Presença Portuguesa

desde 2495€

por pessoa

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Marrocos – A Presença Portuguesa

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por pessoa

 

  • Preços por pessoa
    Mínimo de 15 participantes
  • Em quarto duplo
    2.495€
  • Suplemento quarto individual
    495€

O preço inclui

  • Acompanhamento pelo Prof João Cosme durante todo o circuito;
  • Acompanhamento por responsável Novas Fronteiras durante todo o circuito
  • Passagem aérea em classe turística em voo regular da TAP Air Portugal, para percurso Lisboa / Casablanca - Marraquexe / Lisboa, com direito ao transporte de 23 kgs de bagagem;
  • 9 noites de alojamento e pequeno-almoço nos hotéis mencionados no itinerário (ou similares);
  • 10 almoços e 9 jantares (sem bebidas);
  • Todas as visitas e entradas mencionadas no programa;
  • Guia local em português;
  • Circuito em autocarro de turismo;
  • Taxas hoteleiras, serviços e IVA;
  • Taxas de aeroporto, segurança e combustível no valor aprox. de 58,00€ à data de 25/06/2024 (a reconfirmar e atualizar na altura da emissão dos bilhetes);
  • Seguro Multiviagens Premium

O preço não inclui

  • Bebidas às refeições;
  • Gratificações;
  • Excursões opcionais não indicadas no programa;
  • Extras de caráter particular e tudo o que não estiver mencionado como incluído.