Rodes
desde 2420€
por pessoa
Viagem à Ilha de Rodes
Rodes é a maior das ilhas gregas do Dodecaneso e é a sua capital histórica. É a nona maior parcela insular do mar Mediterrâneo e faz parte da região administrativa do Egeu do Sul. A sua principal cidade e sede do município tomou o nome da ilha (Rodes) e a sua população ronda hoje cerca de 125.000 pessoas e está situada a nordeste da ilha de Creta e a sudeste de Atenas. A esta ilha foram dadas várias alcunhas ao longo dos séculos: “Ilha do Sol”, devido ao seu deus patrono Hélios; “Ilha das Pérolas” e “Ilha dos Cavaleiros”, em homenagem aos Cavaleiros da ordem militar medieval de São João de Jerusalém, que a governaram de 1310 a 1522. Geralmente conhecida como Ρόδος (Ródos), em grego, ao longo da sua história, talvez por causa do som semelhante da palavra ῥόδον (rhódon) que no grego antigo era a palavra para a rosa, enquanto no grego moderno o também som aproximado das palavras ρόδι (ródi) ou ρόιδο (róido) se refere à romã, mas também alguns lhe chamaram Lindos (grego antigo: Λίνδος). Além disso, a ilha foi designada Rodi (italiano) e Rodos (turco). A fantástica (e ficcionada) estória medieval “As Viagens de Sir John Mandeville” refere incorretamente que Rodes fora anteriormente chamada Collosus, numa espécie de fusão entre o Colosso de Rodes e a Epístola de S. Paulo aos Colossenses. Para muitos outros o nome da ilha pode provir de erod, a palavra fenícia utilizada para designar a cobra, já que a ilha era o habitat de muitos desses répteis durante a Antiguidade.
Historicamente, ficou famosa pelo Colosso de Rodes, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e hoje o seu casco urbano medieval é Património da Humanidade, e faz parte da Grécia, mas situa-se geograficamente no continente asiático. Habitada, pelo menos, desde o período do Neolítico, a sua história é vasta, sequencial e representativa da extraordinária emergência e evolução de culturas e de civilizações no contexto do Mediterrâneo oriental. Do mundo Pré-Histórico aos sistemas medievais, das extraordinárias realizações do Renascimento aos dramas dos tempos modernos, Rodes, a eterna porta oriental para o mar Egeu, aguarda-nos, visitantes que ali seremos de uma extraordinária aventura da Humanidade. E tem castelos!
Fotos: Portais oficiais do Turismo de Rodes e do Vale das Borboletas
Rodes
desde 2420€
por pessoa1º DIA – 4 DE SETEMBRO (5ª Feira) – LISBOA | ATENAS
2º DIA – 5 DE SETEMBRO (6ª Feira) – ATENAS | RODES
Neste dia chegamos à ilha de Rodes situada a nordeste de Creta e a sudeste de Atenas, a maior das ilhas do Dodecaneso da Grécia, e a nona maior ilha do Mar Mediterrâneo, e à cidade de Rodes, a sua capital. Ao longo dos milénios que a envolvem foi conhecida por diferentes nomes: “Ilha do Sol”, por causa do seu deus patrono Hélios; “Ilha das Pérolas” e “Ilha dos Cavaleiros”, em homenagem aos cavaleiros de São João de Jerusalém (Hospitalários) que a governaram entre 1310 a 1522. Eternamente famosa pelo Colosso de Rodes, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, integra-se na Europa, mas pertence à Ásia.
Num breve apontamento, a ilha de Rodes foi colonizada por gregos dórios antes do século VIII a. C. Foi dominada pelo Império Persa em meados do século VI a. C. e, enquanto província marítima tributária, contribuiu para o contingente naval de 100 navios de guerra gregos jónios que integraram a frota persa que invadiu a Grécia, mas que foi derrotada pelos gregos na batalha de Salamina, em 480 a. C.. Os jónios revoltaram-se, os persas foram expulsos e Rodes aderiu à Liga de Delos, liderada pelos atenienses, contribuindo com vários navios de guerra para a frota ateniense na sua malfadada expedição contra Siracusa (na atual Sicília), em 415 a. C., onde Atenas perdeu a famosa Guerra do Peloponeso. Rodes separou-se da Liga em 411 a. C. estabelecendo uma república e unificando a ilha em 407 a. C.. Depois de várias vicissitudes, em 390 a. C., possuía uma força naval considerável, fazendo da ilha uma potência marítima a ter em conta. Mas muito mais há para contar sobre esta ilha do mar Egeu.
Alojamento no Mediterranean Hotel 5*, ou similar.
3º DIA – 6 DE SETEMBRO (Sábado) – RODES (Kallithea e Cidade Medieval)
O próximo grande momento deste dia é a visita ao casco medieval da cidade de Rodes. Entra-se pela Porta d'Amboise de onde se vai até ao Palácio do Grão-Mestre numa visita guiada a pé. Este edifício, construído no século XIV, foi destruído em 1856 e reconstruído em 1939 pelos italianos para acolher o rei de Itália, Vittorio Emanuele II e o ditador Benito Mussolini. Depois do palácio o caminho desce pela rua dos Cavaleiros onde se observam as diversas estalagens outrora ocupadas pelos cruzados, e no final dessa rua chega-se ao Museu Arqueológico, o antigo Hospital dos Cavaleiros, construído em 1440 e que é o edifício mais bem preservado de toda a Cidade Velha. E por aqui se vai disfrutar de um almoço numa taverna grega tradicional.
Alojamento no Mediterranean Hotel 5*, ou similar.
4º DIA – 7 DE SETEMBRO (Domingo) – RODES (Pela Costa Oriental: entre Lindos, as Sete Nascentes, e Tsambika)
A paragem seguinte é nas Sete Nascentes (Seven Springs ou Epta Piges), um oásis sereno rodeado por uma vegetação luxuriante, com sombreados caminhos, que nos conduzem até às serenas e frescas fontes, e através de um túnel estreito e pitoresco, que nos leva até a um tranquilo lago. Um retiro natural que oferece uma oportunidade de experimentar a beleza intocada de Rodes.
Mais tarde chegamos a Tsampika de onde se avista no topo de uma colina uma pequena e icónica igreja plena de vistas panorâmicas e únicas da linha de costa e do resplandecente mar Egeu. Na tradição local o mosteiro que ainda ali está terá sido dedicado à Virgem Maria, tendo por origem um culto ainda mais antigo, o da fertilidade.
E assim se alcança Lindos, uma das aldeias mais famosas da ilha, conhecida pela sua famosa Acrópole cheia de vistas deslumbrantes sobre a aldeia, o seu peculiar castelo medieval, a soberba praia de areia e as encantadoras casas caiadas de branco que refletem o cálido sol mediterrânico. Razões que terão levado, certamente, o famoso apóstolo Paulo a ter ali parado depois de ter deixado Jerusalém para ir pregar na Europa. Atualmente, existe uma pequena capela dedicada ao seu nome na bonita enseada que banha Lindos, e onde nos espera um refrescante almoço.
Alojamento no Mediterranean Hotel 5*, ou similar.
5º DIA – 8 DE SETEMBRO (2ª Feira) – RODES (Filerimos, Kamiros, Vale das Borboletas)
A viagem leva-nos a uma reserva natural única que se encontra bem no interior da ilha, o “Vale das Borboletas” (em grego “Petaloúdes"), que para além do seu valor estético, é também o local da única floresta natural de árvores-de-âmbar (Liquidambar orientalis) na Europa. Estas são árvores grandes, que podem atingir 40 m de altura, e cujas folhas exalam um aroma agradável ao serem esmagadas e podem ser de várias cores. A sua madeira tem diversos usos, inclusive no fabrico de móveis, e também são muito populares como plantas ornamentais. Este vale formidável é o local de repouso para o tigre de Jersey (Panaxia Quadripunctaria), uma mariposa noturna. Um local excelente para quem deseja apreciar por uns momentos as belezas da natureza e examinar um pouco do ciclo de vida das borboletas que visitam este vale entre junho e setembro. Por aqui se pode fruir um passeio tranquilo ao longo do vale verde e sombreado, com o seu pequeno rio e belas cascatas, constantemente rodeados de borboletas que se camuflam contra os troncos das árvores enquanto caminhamos em direção ao mosteiro que ali ainda existe, mas podendo descansar um pouco nos bancos de madeira que existem ao longo do caminho.
Alojamento no Mediterranean Hotel 5*, ou similar.
6º DIA – 9 DE SETEMBRO (3ª Feira) – RODES (entre Monolithos, Kritinia e outros locais)
Continuamos até Monolithos, uma aldeia pitoresca coroada por mais um impressionante castelo. Uma estranha fortaleza, que se equilibra num pico rochoso, e que oferece uma experiência quase surrealista com as suas paisagens dramáticas e o azul infinito do mar.
A nossa impressionante viagem termina em Emponas, o coração da produção vinícola de Rodes. Um sítio adequado para mudarmos o sentido da visita, que agora se dirige para uma adega tradicional local, onde se saboreiam os sabores da ilha, num rico conjunto de variedades locais, ouvindo sobre a arte da vinificação que ali floresceu há muitos, muitos, séculos. Um passeio onde se vai tecendo a tapeçaria da história, da cultura e da beleza natural de Rodes, e que quer oferecer uma experiência inesquecível dos locais mais preciosos da ilha. Por aqui almoçamos.
Alojamento no Mediterranean Hotel 5*, ou similar.
7º DIA – 10 DE SETEMBRO (4ª Feira) – RODES (pelo Sul de Rodes, Asklipio e outros sítios)
Depois de explorar Thari, a estrada leva-nos até à aldeia vizinha de Laerma, um dos mais antigos povoados continuamente habitados em Rodes. Esta pitoresca aldeia está rodeada de olivais e tem uma atmosfera autêntica e encantadora, mediterrânica, com ruas estreitas e casas tradicionais. É um local perfeito para conhecer mais um pouco da vida local e talvez se desfrutar de um café ou de uma refeição tradicional grega numa das suas tabernas. A área é excelente para pequenas caminhadas, se quisermos explorar as colinas próximas.
Depois continuamos para sul até Asklipio, uma singela comunidade conhecida pela sua rica história e folclore. É uma encantadora aldeia construída em anfiteatro, destacando-se pelo seu ambiente natural único, enquanto as suas casas caiadas de branco são um excelente exemplo da arquitetura popular da ilha. Destaca-se ali a velha igreja bizantina dedicada à Virgem Maria, que remonta ao século XI (1060), e que é famosa pelos seus antigos frescos produzidos entre 1200 e 1500. Próximo dela existe um pequeno museu de folclore que mostra a vida tradicional dos habitantes de Rodes e que é uma adaptação de um antigo lagar de azeite. E também podemos caminhar até ao castelo de Asklipio, que oferece vistas panorâmicas sobre a paisagem e a costa. Esta fortaleza medieval, construída pelos Cavaleiros de São João no século XIV, é uma recordação da importância estratégica da ilha nos séculos passados. Tendo originalmente quatro torres que cobriam uma superfície de 750 metros quadrados está situado sobre uma colina íngreme e rochosa, e era protegido por um fosso seco. Foi parcialmente restaurado pelos italianos no início do século XX.
Agora o caminho leva-nos sul, para a tranquila e tradicional aldeia de Katavia, com a sua bela igreja dedicada a São Marcos, uma antiga capela, de desenho simples mas cativante, que reflete a longa tradição cristã da ilha. Uma paragem tranquila antes de seguirmos em direção à ponta mais a sul da ilha, onde, finalmente, chegamos a Prasonisi, uma das paisagens mais emblemáticas da ilha onde dois mares se encontram: o Egeu e o Mediterrâneo. E dependendo da estação do ano, Prasonisi pode ser uma península ou uma ilha, ligadas por um istmo arenoso. Por ali se pode apreciar as vistas espetaculares, nadar nas águas cristalinas ou simplesmente caminhar ao longo da praia para apreciar a dramática paisagem. Um lugar onde também se almoça.
Alojamento no Mediterranean Hotel 5*, ou similar.
8º DIA – 11 DE SETEMBRO (5ª Feira) – RODES | ATENAS | LISBOA
FIM DA VIAGEM
José Varandas
Historiador
José Manuel Henriques Varandas é natural de Lisboa e Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde se doutorou em 2005 com a dissertação: «Bonus Rex» ou «Rex Inutilis». As Periferias e o Centro. Redes de Poder no Reinado de D. Sancho II (1223-1248).
Tem leccionado, desde 1990, na mesma Faculdade as disciplinas de História e Cultura Clássica II, História Medieval de Portugal, História da Cultura Medieval, História Rural Medieval, História Militar da Antiguidade, História da Tecnologia Militar da Antiguidade, História Militar Medieval, História da Marinha, História das Ideias Políticas: Idade Média e Arte Medieval (Geral).
É director do Mestrado Interuniversitário de História Militar, desde 2013.
É subdirector do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também coordena o Grupo de Investigação de História Militar.
É investigador do Instituto de Estudos Regionais e do Municipalismo «Alexandre Herculano» e do instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Integra, como docente, o Mestrado de História Marítima realizado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Escola Naval.
Integra, como docente, o Doutoramento em História Marítima realizado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Escola Naval.
É académico correspondente da Academia Portuguesa da História e Membro Efectivo da Classe de História Marítima da Academia de Marinha, bem como sócio da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e da Associação Ibérica de História Militar.
É responsável pelos seminários de Mestrado: História do Municipalismo; Sociedades Guerreiras da Reconquista, Armas e Sociedades: do Mundo Antigo para a Idade Média; Armas e Sociedades: Mundo Clássico, História Marítima (sécs. IV a.C.-XV d.C.), História da Tecnologia Militar, História Militar: teoria, métodos e fontes e Estudos de Arte Medieval.
Tem como áreas de interesse científico/investigação: História Medieval, História Militar, História Rural, História da Marinha, História do Municipalismo, História das Instituições.
Do conjunto de publicações destacam-se a edição dos sete primeiros volumes das Memórias Paroquiais de 1758, Lisboa, Editora Caleidoscópio/Centro de História da Universidade de Lisboa, 2016; D. Sancho II, o Capelo. 1223-1248, Lisboa, Quidnovi / Academia Portuguesa da História, 2009. A edição de A Guerra na Antiguidade (3 volumes), Lisboa, Editora Caleidoscópio/Centro de História da Universidade de Lisboa, 2007 a 2009. Foi coordenador, com Hermenegildo Fernandes, do volume duplo 16/17 da CLIO – Revista do Centro de História da Universidade de Lisboa, Nova Série, nº 16/17, Lisboa, 2008. Foi autor do capítulo: «D. Mecia Lopes de Haro», no II volume da Colecção Rainhas de Portugal, editado pelo Círculo de Leitores em 2012, colecção coordenada por Ana Maria Rodrigues, Manuela Santos Silva e Isabel dos Guimarães Sá. É, também, autor do capítulo: «D. Sancho II, o Capelo. 1223-1248», no Iº volume da História dos Reis de Portugal. Da fundação à perda da independência, coord. de Manuela Mendonça, Lisboa, Academia Portuguesa da História / Quidnovi, 2010, pp. 151-195. Autor do artigo: «Um Papa. Um Rei. Uma Sombra. A deposição de D. Sancho II: a imagem régia entre fragmentos de memória», publicado em CLIO – Revista do Centro de História da Universidade de Lisboa, Nova Série, 16/17, Lisboa, 2007, pp. 155-179, entre outros.
Rodes
desde 2420€
por pessoa
-
Preços por pessoaMínimo de 20 participantes
-
Em quanto duplo2.420€
-
Suplemento quarto individual340€
NOTAS:
- Para partidas do Porto, por favor consulte-nos.
O preço inclui
- Acompanhamento por parte do Professor José Varandas durante toda a viagem;
- Acompanhamento por responsável Novas Fronteiras durante todo o circuito;
- Passagem aérea em classe turística em voo regular Aegean, para percurso Lisboa / Atenas / Rodes / Atenas / Lisboa, com direito ao transporte de 23 kgs de bagagem;
- 7 noites de alojamento e pequeno-almoço no hotel mencionado no itinerário ou similare;
- 6 almoços (sem bebidas);
- Todas as visitas e entradas mencionadas no programa;
- Guia local em espanhol;
- Transporte em Autocarro de turismo;
- Taxas hoteleiras, serviços e IVA;
- Taxas de aeroporto, segurança e combustível no valor aprox. de 130.07€ à data de 10/03/2025 (a reconfirmar e atualizar na altura da emissão dos bilhetes);
- Seguro Multiviagens Premium
O preço não inclui
- Bebidas às refeições;
- Jantares;
- Gratificações;
- Excursões opcionais não indicadas no programa;
- Extras de caráter particular e tudo o que não estiver mencionado como incluído.