António Graça de Abreu
Historiador
António Graça de Abreu nasceu no Porto, em 1947.
Licenciado em Filologia Germânica, Mestre em História da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses, foi professor de Português em Pequim (Beijing) e tradutor nas Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras.
Viveu em Pequim e Xangai entre 1977 e 1983.
Foi professor do ensino secundário e Assistente Convidado leccionando Sinologia no Instituto de Estudos Orientais da Universidade Nova de Lisboa, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, actualmente na Universidade de Aveiro.
Leccionou também cursos livres de Sinologia na Missão de Macau em Lisboa, depois Delegação Económica e Comercial de Macau, ano após ano entre 1990 e 2003, e na Fundação/Museu do Oriente desde 2009.
Traduziu para português a peça de teatro Xi Xiang Ji (O Pavilhão do Ocidente), de Wang Shifu (1260?-1320?), editada em 1985 pelo Instituto Cultural de Macau, e também as antologias Poemas de Li Bai, Poemas de Bai Juyi, Poemas de Wang Wei, Poemas de Han Shan e Poemas de Du Fu publicadas em Macau, respectivamente, em 1990, 1991, 1993, 2009 e 2015.
Traduziu também o Tao Te Ching, editado em Portugal pela Vega Ed., 2013. Outro trabalho seu é Toda a China I e II, 2013 e 2014, Ed. Guerra e Paz, um extenso conjunto de textos sobre as suas muitas viagens e vivências exactamente por todo o território da República Popular da China, mais Taiwan, Hong Kong e Macau.
Organizou, com Carlos Morais José, e traduziu para português parte da antologia Quinhentos Poemas Chineses que teve duas edições, uma em Macau, 2013 e outra em Lisboa, 2014.
Historiador e poeta é autor da biografia de D. Frei Alexandre de Gouveia, Bispo de Pequim (1751-1808), co-autor (com Roderich Ptak e Zhang Weimin), dos dois volumes da Sinica Lusitana, 2001 e 2004, e dos livros de poesia China de Jade, 1997, China de Seda, 2002, Terra de Musgo e Alegria, 2005, China de Lótus, 2006, Cálice de Neblinas e Silêncios, 2008, A Cor das Cerejeiras, 2010 e Haikus do Japão e do Mundo, 2016.
Publicou ainda o Diário da Guiné, 2007, o relato de guerra dos seus dois anos, 1972/1974, como alferes miliciano num Comando de Operações na antiga Guiné Portuguesa.
Entre 1996 e 2002 pertenceu ao Board da European Association of Chinese Studies (Heidelberg, Edimburgo e Torino).
Com a tradução dos Poemas de Li Bai, António Graça de Abreu obteve o Prémio Nacional de Tradução 1990, do PEN Clube Português/Associação Portuguesa de Tradutores.
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